9 dias em Berlim, Munique e Rota Romântica

9 días en Berlín, Munich y Ruta Romántica – Destinos Vacacionales

Europa

¿Vas a viajar y aún no sabes qué poner en tu itinerario en Alemania? No te preocupes, es una pregunta muy común. Alemania es un país maravilloso para visitar y lleno de atractivos muy diversos. Nada lo describe mejor que el texto inicial de la Guía Lonely Planet: ‘una montaña rusa de fiestas, delicias y tentaciones mientras te embarcas en el paisaje en movimiento, la cultura apasionante, la belleza de las grandes ciudades, los palacios románticos y los pueblos típicos’.

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Por isso, elaboramos uma sugestão de roteiro na Alemanha de 9 dias de viagem – com mapas! É tempo suficiente para conhecer algumas das principais atrações do país, embora não dê para ver tudo. Mas somos realistas e sabemos que quem vai de férias à Europa quer aproveitar para conhecer mais países, e não apenas um só. Ficam de fora lugares sensacionais como o vale do Rio Reno, a Floresta Negra e atrações como a impressionante Catedral de Colônia.

Mas dá, sim, para ver muita coisa legal e sair do país tendo visto o que há de melhor e com gostinho de quero (ainda) mais. Este roteiro na Alemanha começa na capital, Berlim, como não poderia deixar de ser. Sugerimos dois dias intensos de passeios quase todos a pé para que você possa imergir nesta metrópole cosmopolita e animada. Berlim pode não ser tão bonita quanto Paris ou Roma, mas que com certeza tem muita história para contar.

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Basta lembrar que em suas ruas se desenrolaram alguns dos episódios mais marcantes da história moderna, como o Muro de Berlim e o Holocausto. Depois, seguimos viagem para o sul, rumo à famosa Rota Romântica. Serão quatro dias percorrendo uma Alemanha totalmente diferente, recheada de casinhas coloridas de madeira com telhados de neve, vinhedos, rios, vales verdejantes, vilarejos medievais autênticos e alguns dos castelos mais lindos do mundo.

Por fim, encerramos a viagem com um dia e meio de passeio em Munique. Afinal, nenhum roteiro na Alemanha estaria completo sem uma visita à capital mundial da cerveja! E nem precisa viajar na época da Oktoberfest – o festival anual da bebida que, apesar do nome, ocorre no fim de setembro – para se deliciar com canecões de litro servidos generosamente com loira (não tão) gelada.

Nos ‘biergartens’, os jardins da cerveja, é festa quase todos os dias – menos no inverno – e você pode provar não só a bebida, como também a deliciosa culinária típica da Baviera. Tudo cercado pela interessante mescla de vila medieval do interior com grande cidade moderna que é Munique. Dá para conhecer tudo neste roteiro na Alemanha? Não, não dá. Ficou com água na boca? Então compre a passagem, arrume as malas e embarque com a gente neste roteiro na Alemanha!


Roteiro na Alemanha – Dia 1: Berlim

Seu primeiro dia de roteiro na Alemanha será dedicado a conhecer a capital, Berlim. Nossa proposta é ver quase tudo a pé, assim você consegue não só visitar pontos turísticos como se deixar envolver pela atmosfera da cidade. O ponto de partida deste primeiro dia é a Kaiser-Wilhelm Gedächtniskirche, ou Igreja Memorial do Imperador Guilherme. Ela está localizada fora da região central de Berlim, no bairro de Charlottenburg.

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A igreja originalmente não teria motivos para chamar a atenção, tendo sido erguida em 1890, mas sua torre bombardeada durante a Segunda Guerra acabou sendo mantida em ruínas e transformada e um memorial contra ela. Com isso, tornou-se um dos cartões-postais da cidade. Para chegar até a igreja, há acesso muito próximo através das estações Berlin Zoologischer Garten (linhas U2, U3 e U9) e Kurfürstendamm (U1 e U9), ambas a menos de cinco minutos de caminhada.

Seguindo com o roteiro na Alemanha, é hora de começar a andar. E prepare-se porque é uma boa pernada, de 2,4 quilômetros ou mais ou menos 30 minutos. Saindo da igreja, você deve pegar a rua nos fundos dela, a Budapester, e seguir para a direita, na direção do zoológico. Continue por ela até encontrar o Canal Landwehr, onde deve pegar a esquerda na rua que o margeia, a Katharina-Heinroth-Ufer. Um pouco mais à frente, você vai encontrar uma simpática ponte de pedestres.

Igreja Memorial do Imperador Guilherme, em Berlim

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

É só atravessar e você estará dentro do Tiergarten, um dos maiores parques urbanos do mundo e principal área verde de Berlim. A partir daqui, é só seguir em linha reta tanto quanto os caminhos sombreados do parque permitirem até chegar à Siegessäule, ou Coluna da Vitória. No caminho, você passará pelo Lago Neuen See e seu simpático café. A coluna fica em uma rotatória que marca o coração do Tiergarten e foi construída em honra aos triunfos militares prussianos do século XIX.

É possível entrar nela e subir até o topo dos seus 64 metros de altura, de onde se descortina a melhor vista da cidade, na nossa modesta opinião. A entrada custa 3 euros. Lá de cima você já poderá visualizar muito facilmente a rota até a próxima atração do roteiro na Alemanha – ou quase. O Portão de Brandemburgo está a 26 minutos de caminhada de distância (2,1 quilômetros) em linha reta pela Strasse des 17 Juni. Não tem como errar o caminho.

Na sua esquerda, em certo momento, você vai passar pelo Sowjetisches Ehrenmal, ou Memorial de Guerra Soviético, que homenageia todos os soldados soviéticos mortos na Segunda Guerra. Depois que passar por ele, entre pelo primeiro caminho que encontrar à esquerda. Você sairá diretamente no prédio do Parlamento Alemão, o Reichstag. A construção de 1894 já seria por si só bem impressionante, mas o que o torna uma grande atração turística é sua história.

Berlim vista do alto da Coluna da Vitória, no Tiergarten

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Em 1933, parte do prédio foi incendiada e destruída. As investigações da época – hoje postas em dúvida – apontaram que o culpado era um ativista do comunismo. Hitler, que na época era primeiro-ministro, usou o episódio para pressionar o presidente a emitir um decreto de emergência que lhe dava poderes para ‘combater o comunismo’. Foi o primeiro grande passo para a acensão do nazismo ao poder.

Quem quiser, pode entrar para visitar o domo de vidro moderno que fica no topo do prédio. É de graça, mas exige que se faça reserva pelo site do Reichstag (acesse aqui). Depois de vê-lo só por fora ou também por dentro, vá para o Portão de Brandemburgo, que estará a apenas 50 metros para a direita do Parlamento e já no seu campo de visão. O Brandenburger Tor, como é chamado em alemão, era uma das antigas portas da cidade.

Ela foi reconstruída no final do século XVIII como um arco do triunfo sob encomendada do Rei Frederico Guilherme II da Prússia. Erguida no estilo neoclássico, ele foi inspirado na Acrópole de Atenas e se ergue a 26 metros de altura sobre 12 colunas dóricas e cinco vãos centrais. Sobre o arco está a Quadriga, escultura da deusa da vitória dirigindo uma carruagem puxada por quatro cavalos.

Portão de Brandemburgo, em Berlim, é atração imperdível do roteiro na Alemanha

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Localizado no Mitte, o coração de Berlim, o portão é voltado para a agradável Pariser Platz, uma praça ajardinada onde ficam as embaixadas do Reino Unido, Estados Unidos e França. Para seguir com a programação do roteiro na Alemanha, passe por baixo do portão e vire para a esquerda na Avenida Ebertstrasse. Em apenas uma quadra e meia você terá chegado ao impressionante Memorial aos Judeus Assassinados da Europa, mais conhecido como Memorial do Holocausto.

Este inmenso monumento al aire libre ocupa el espacio de un campo de fútbol y abarca 19.000 metros cuadrados. Una magnitud proporcional al número de víctimas que honra. Nada menos que 6 millones de judíos perecieron a manos del nazismo durante el periodo en que continuó el Holocausto en el Viejo Continente. Creado por el arquitecto neoyorquino Peter Eisenman en 1999, este es un monumento que se desvía completamente de los conceptos tradicionales.

Está formado por 2.700 losas de hormigón de 95 centímetros de fondo y 2,38 metros de ancho. La altura varía y están dispuestos sobre un terreno irregular, lo que hace que caminar entre ellos sea una especie de laberinto en forma de olas. La entrada al monumento es gratuita y está abierta a cualquier hora del día y de la noche, pero se pide a los visitantes que respeten su importancia.

Monumento a los judíos asesinados de Europa en Berlín

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Esto significa: no gritar, reír, jugar a la mancha entre las losas ni posarse sobre ellas. Cualquier persona interesada en profundizar en la historia del Holocausto y sus principales víctimas puede visitar el Centro de Información del memorial -que se encuentra en el mismo lugar- o consultar el sitio web oficial aquí . Tras la visita, el itinerario por Alemania continúa hacia otro punto vinculado al nazismo.

Gire a la derecha en Cora-Berliner-Strasse, que es la calle enfrente de donde entró al monumento, y sígala durante una cuadra, hasta la esquina con In den Ministergärten. Gire a la izquierda y estará en un estacionamiento donde parece que no hay nada que ver. Y realmente no lo hay. Sólo un panel cuenta la historia y señala que en este lugar, a pocos metros bajo la superficie, se encuentra el búnker donde Hitler se suicidó en 1945 – o Führerbunker.

O local foi explodido e selado pelos soviéticos em 1947, mas optou-se por não remover a estrutura debaixo da terra, evitando assim que se transformasse em uma espécie de túmulo e local de adoração do líder nazista. A próxima parada do roteiro na Alemanha é menos sombria e mais bonita. Saia do estacionamento para a esquerda na  Gertrud-Kolmar-Strasse e dobre à esquerda na esquina com a Vosstrasse.

Placa indica local onde está enterrado o bunker de Hitler, em Berlim

Foto: Hnapel/Wikimedia Commons

São seis quadras até chegar à esquina com a Charlottenstrasse, onde deve virar à esquerda. Você estará na Gendarmenmarkt, a mais graciosa e curiosa praça de Berlim. No centro fica o belo prédio da Konzerthaus, ou Casa de Concertos, em estilo clássico do século XIX. Logo em frente fica a Fonte Schillerbrunnen, com uma estátua do poeta alemão Friedrich Schiller. E, de cada lado dele, você vai ver duas igrejas… quase absolutamente iguais!

Do lado direito está a Igreja Alemã (Deutscher Dom) e, do esquerdo, a Igreja Francesa (Französischer Dom). Embora a história negue, os guias de turismo contam que o templo alemão, que é de 1708, copiou o francês, de 1705, para não ficar para trás em beleza. Fácil de acreditar, hehe. Da Gendarmenmarkt até a próxima atração são mais 10 minutos de caminhada. Volte pela  Charlottenstrasse e siga para o lado oposto ao da praça.

São cinco quadras até chegar na esquina com a Zimmerstrasse, onde deve entrar à direita. Logo na outra esquina, na Friedrichstrasse, fica o Checkpoint Charlie. O ponto de verificação Charlie era a principal passagem para estrangeiros e diplomatas quando a cidade era dividida em duas e separada pelo Muro de Berlim. O que sobrou do checkpoint original para ver? Nada.

Estátua de Friedrich Schiller com a Igreja Alemã ao fundo na Gendarmenmarkt, em Berlim

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

No lugar dele há uma reprodução da casa de guarda, onde dois atores cafonas ficam à disposição dos turistas para fotos mais cafonas ainda (e pagas). O mais interessante aqui é a exposição a céu aberto chamada de Wall Museum, onde é possível ler muitos painéis sobre a história do muro, ver pedaços dele e conferir a linha no chão que marca o local exato onde ele se ergueu de 1961 a 1990. Chega? Cansou por hoje?

Então é hora de comer e beber uma boa cerveja alemã para encerrar com chave de ouro o passeio. Mas, para isso, será preciso caminhar mais um pouquinho, hehe. Vá para o lado esquerdo da Friedrichstrasse e dobre na primeira à esquerda, a Rudi-Dutschke-Strasse. Três quadras depois ela vai bifurcar e você pega a via da direita, a Oranienstrasse. Daí é só seguir reto até o número 12, onde fica o restaurante Max und Moritz (acesse o site aqui).

Esta tradicional casa alemã funciona no mesmo local desde 1902 e tem um interior antigo todo decorado em madeira que é puro charme. Os preços dos pratos – a maioria típicos da culinária alemã – não são tão convidativos, mas o sabor vale a pena! O que é barato mesmo lá são as cervejas artesanais. A loira do dia sai por apenas 3,70 euros o caneco de 500 ml, enquanto as demais custam 4,10. Ideal para fazer um brinde de encerramento do primeiro dia de roteiro na Alemanha!

Atores vestidos de soldados posam para fotos no Checkpoint Charlie, em Berlim

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar


Roteiro na Alemanha – Dia 2: Berlim

O segundo dia do roteiro na Alemanha vai começar e terminar com o onipresente Muro de Berlim. A primeira parada é o Gedenkstätte Berliner Mauer, ou Memorial do Muro de Berlim (acesse o site aqui). Ele abriga um trecho de 1 quilômetro do muro original, além de vestígios da alfândega, túneis de fuga, uma capela e um monumento. Esse é o único lugar onde ainda se pode ver como todos os elementos do muro formavam um conjunto mortal de segurança.

A entrada é franca e o acesso pode ser feito pela estação de metrô Bernauer Strasse (linha U8), que fica na mesma rua, a Bernauer, a apenas 500 metros. Saindo do memoria, vá para a direita na Bernauer e siga por ela até a primeira esquina, com a Gartenstrasse, onde deve entrar à esquerda. Três quadras depois, entre à direita na Torstrasse e à esquerda na Tucholskystrasse, por onde deve seguir até a esquina com a Oranienburger.

Assim que dobrar nela, à esquerda, você avistará o imponente prédio da Sinagoga Nova, ou Neue Synagoge. A original, de 1866, era a maior sinagoga da cidade e, por um daqueles acasos da história, não foi destruída durante o nazismo. Mas o prédio em estilo árabe acabou muito danificado pelos bombardeios e foi demolido, dado lugar à nova construção com sua bela cúpula dourada. Volte pela rua de onde veio, a Tucholskystrasse, e siga até encontrar o Rio Spree.

Cúpula dourada da Sinagoga Nova, em Berlim

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Use a Ponte Ebertbrücke para cruzar as águas e faça uma pausa para tirar uma das fotos mais tradicionais de Berlim: a da ‘esquina’ da Ilha dos Museus, onde fica o Museu Bode, com a Berliner Fernsehturm – mais conhecida como Torre da TV – ao fundo. Do outro lado do Spree, procure pela primeira entrada para a ilha à direita. Você dará de cara com o mais importante museu da cidade, o Pergamon. Se você tem interesse em arte do mundo antigo, com certeza deve visitá-lo.

Os destaques de suas três coleções são o santuário Pergamonaltar (Grécia Antiga), o Portão do Mercado de Mileto (Império Romano), a Porta de Ishtar (Babilônia), o Palácio de Califa e a Sala de Alepo (Arte Islâmica). Já quem quiser conhecer o famoso busto da rainha egípcia Nefertiti, de 3.300 anos de idade, precisa incluir ainda no seu roteiro na Alemanha uma passagem rápida pelo Museu Neues, que fica logo ao lado do Pergamon.

Os tickets para o Pergamon ou Neues saem por 12 euros cada e podem ser comprados online aqui e aqui. E eles não são a única atração da Museumsinsel. Bem no centro dela você vai encontrar o delicioso Parque Lustgarten – ponto ideal para fazer um almoço no estilo piquenique. E, bem em frente, vai avistar a deslumbrante Catedral de Berlim, ou Berliner Dom. Este templo imponente foi construído em 1905 para ser frequentado pelos antigos reis da Prússia.

Berliner Dom, a Catedral de Berlim, é atração imperdível do roteiro na Alemanha

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Construída em estilo renascentista italiano, ela impressiona tanto por fora como por dentro. Por fora, admire a bela visão da cúpula verde e dourada, que se ergue a 116 metros de altura. Por dentro, os destaques são o luxuoso altar de mármore e ônix e o gigantesco órgão de 7.269 tubos. Não deixe ainda de subir os 267 degraus até a galeria, de onde se descortina uma bela vista da cidade. Os ingresso custam 5 euros sem a galeria, e 7 euros com ela. Mais informações no site oficial.

Saindo da igreja, vá para o lado esquerdo dela e cruze a ponte para sair da Ilha dos Museus. Apenas uma quadra à frente, você chegará à uma bela praça onde há algumas construções para admirar. Do lado direito fica a Rotes Rathaus, ou Prefeitura Vermelha. O nome vem dos tijolos de tom sangue muito vivo com os quais foi construída, em 1860. No centro, está a Neptunbrunnen, uma bela fonte em que figuras de ferro fundido representam os principais rios da Alemanha.

E, do lado esquerdo, está a St. Marienkirche, ou Igreja de Santa Maria, uma joia medieval erguida no século XIII e onde podem ser vistos alguns afrescos da época da Peste Negra. Passando a praça, está a famosa Fernsehturm, torre de sinal de TV que se tornou um dos cartões-postais da cidade com seu estilo modernoso. Construída em 1969 pelo governo da Alemanha Oriental, a torre de 368 metros deveria impressionar o mundo como uma façanha da engenharia socialista.

Canteiro de flores com a Fernsehturm, a torre de TV de Berlim, ao fundo

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Mas acabou virando motivo de piada para o regime porque, quando o sol bate nela, reflete a imagem de uma cruz que pode ser vista de toda a cidade, hehe. O episódio ficou conhecido como ‘a vingança do papa’. Para quem quiser subir até a plataforma panorâmica de onde se pode ver toda a cidade, recomendamos adquirir o ingresso corta-fila, porque se não a espera pode ser muito longa e estragar o resto do segundo dia do roteiro na Alemanha.

As entradas comuns custam 16,50 euros, e as de acesso rápido, 21,50 (compre o seu aqui). Logo atrás da Fernsehturm fica a Alexanderplatz, principal centro de comércio da cidade. A praça tem um jeitão socialista dos anos 1960, com um monumento e uma fonte modernosos como a torre de teve, e está sempre lotada de gente. Fica nela também a Estação Alexanderplatz Bahnhof, onde você deve entrar para pegar pegar um trem até a próxima atração do roteiro na Alemanha.

Embarque nas linhas S3, S5, S7, S9 ou S75 e prepare-se para descer apenas cinco minutos depois, na Estação Ostbahnhof. A passagem custa 1,70 euros. Saindo da estação, vá para sua direita e dobre à direita na Rua Pariser Kommune. Na esquina seguinte, você estará às margens do Rio Spree e, seguindo para sua esquerda na Rua Mühlenstrasse, em poucos metros terá chegado à East Side Gallery (veja mais informações acessando o site oficial).

Turista admira os grafites da East Side Gallery, parte do antigo muro de Berlim

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Nos anos 1990, dúzias de artistas internacionais coloriram umtrecho de 1,3 quilômetro do Muro de Berlim com mais de 100 pinturas e transformaram o local antes sombrio na maior e mais colorida coleção de murais a céu aberto do mundo. Siga por toda a extensão do muro, tirando muitas fotos e aproveitando a área verde na beira do rio. Quando chegar ao fim, admire a bela ponte de tijolos vermelhos Oberbaumbrücke, que atravessa o Spree.

Mas você não vai para o outro lado, vai passar por ela e seguir reto porque, por fim, chegou a tão esperada hora de relaxar e tomar uma deliciosa cerveja artesanal germânica. Para isso, é só continuar andando pela margem até chegar à esquina com a Rua Modersohnstrasse, onde vai entrar à esquerda. Você vai seguir por ela por um bom tempo (a caminhada total desde o muro é de 2,2 quilômetros, mais ou menos 30 minutos andando), até a esquina com a Wühlischstrasse.

Dobrando nela à direita, no número 22, fica a cervejaria Hops & Barley. Moderna, clean e descolada, é muito frequentada por jovens. A cerveja é feita pela própria casa, em Berlim, e custa a partir de 3,80 euros o copo de 500 ml. Acesse aqui o site oficial da cervejaria para mais informações. O segundo dia de roteiro na Alemanha termina aqui. Aproveite a noite e não deixe de fazer um brinde a Berlim!

Copos cheios de cerveja da cervejaria artesanal Hops & Barley, em Berlim

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar


Roteiro na Alemanha – Dia 3: Berlim/Würzburg (Rota Romântica)

Seu terceiro dia de roteiro na Alemanha será para dizer adeus a Berlim e se deslocar até Frankfurt, que fica 545 quilômetros a sudoeste da capital. Há duas opções para fazer o trajeto: uma é de trem e a outra, de ônibus. De trem são cerca de 4h10 de viagem e as passagens custam a partir de 19,90 euros. Para maiores informações e compra de bilhetes, acesse aqui o site da DB Bahn.

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De ônibus, o trajeto leva a partir de 6h25 – há rotas bem mais demoradas, então fique atento na hora de escolher a sua – e os tickets custam a partir de 23 euros. Para maiores informações e compra de bilhetes, acesse aqui o site da FlixBus. A ideia não é visitar a cidade de Frankfurt, porque não há tempo hábil em um roteiro na Alemanha de apenas 9 dias, mas usá-la como ponto de saída para seu passeio pela Rota Romântica.

Ela abrange 460 quilômetros de estradas, entre rodovias expressas de alta velocidade e singelos caminhos vicinais, que ligam 29 cidades medievais do sul do país. A ideia é que você percorra uma parte dela – tudo seria impossível e creio que se tornaria meio monótono – indo do norte para o sul, quase na fronteira com a Áustria. Para saber em detalhes como visitar a região, com mapas, confira nosso roteiro na Rota Romântica. Existem duas maneiras de fazer o passeio.

Carros percorrem uma 'autobahn', as famosas estradas de alta velocidade da Alemanha

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

A primeira e que nós recomendamos veementemente, é que você alugue um carro na estação ferroviária de Frankfurt, onde você vai desembarcar quer chegue de trem, quer de ônibus. Estar com um veículo alugado te dará a possibilidade de ver todas as cidades que quiser e pelo tempo que quiser, sem ter que ficar olhando para o relógio preocupado com o horário. Faça sua cotação para alugar um carro aqui.

A segunda opção é percorrer esta parte do roteiro na Alemanha a bordo de ônibus ou trens. No entanto, dessa forma não é possível fazer o trajeto completo, embora dê para apreciar as principais atrações da rota. Vamos dizer como fazer cada deslocamento – seja de carro, trem ou ônibus – ao longo do texto. Se você aceitou nosso conselho e alugou um veículo em Frankfurt, é só retirá-lo na própria estação de trem e setar o GPS para Würzburg, que fica a 120 quilômetros.

Se decidir fazer o passeio sem um veículo próprio, você tem duas opções para fazer o trajeto Frankfurt-Würzburg: trem ou ônibus. A FlixBus opera os coletivos em viagens diretas de menos de duas horas com valores a partir de 7 euros. Se for de trem, gastará 18 euros para a viagem direta de 1h15. Uma vez em Würzburg, se instale no hotel e aproveite a noite para jantar e beber cerveja. Quer nossa sugestão de onde ficar na cidade e gastar pouco? Confira aqui!

Roteiro na Alemanha - Pub Till Eulenspiegel, em Würzburg

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


Roteiro na Alemanha – Dia 4: Würzburg (Rota Romântica)

Seu roteiro quarto dia de roteiro na Alemanha será dedicado a conhecer a encantadora cidade medieval de Würzburg. Mesmo que você esteja de carro alugado, recomendamos que faça todo o trajeto a pé. Pode ser bem difícil circular e estacionar o carro em cidades históricas. Muitas ruas são fechadas para veículos para preservação do patrimônio. Vagas para estacionar costumam ser destinadas apenas para moradores devidamente identificados. Então, melhor caminhar!

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A primeira parada do dia é o Palácio de Würzburg – ou Würzburg Residenz -, um dos mais belos e importantes palácios barrocos da Europa. Quando sair do seu hotel, pergunte qual a melhor forma de chegar até ele e peça um mapa da cidade, se eles tiverem disponível. Construído em 1720 para ser a residência dos príncipes-bispos da cidade, tem nada menos do que 350 cômodos e abriga o maior afresco do mundo, com 667 m².

Obra de Tiepolo, ele retrata os quatro continentes conhecidos na época e está localizado bem acima de uma magnífica grande escadaria em zigue-zague. Destaque ainda para os salões Branco, Imperial e de Espelho, além do simpático jardim que fica nos fundos do palácio. A visita ao interior é feita em grupos guiados e a entrada custa 9 euros. Tours em inglês saem às 11h e 15h durante o ano todo, e também às 13h30 e 16h30 de março a outubro (acesse o site aqui).

Jardim do Palácio de Würzburg, atração do roteiro na Alemanha

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

A segunda atração da cidade é a Dom St. Kiliam. Saindo do Palácio de Würzburg, o caminho é o seguinte: vá a sua esquerda e entre na primeira rua à direita, a Hofstrasse, do outro lado da rua. Siga pela Hofstrasse até chegar na esquina com a Domstrasse, à esquerda. Você sairá logo em frente à catedral da cidade, construída entre 1040 e 1237 e que mescla os estilos gótico, renascentista e barroco.

Saindo dela e indo para seu lado direito, na Rua Blasiusgasse, fica outro templo que vale uma rápida visita: a Igreja de Neumünster. Seguindo o passeio pelo centro de Würzburg, saia da Neumünster e entre na via logo em frente, a Schmalzmarkt. Dobre na primeira à direita e, logo em seguida, primeira à esquerda e você sairá na Marktplatz, uma ampla praça com uma bela fonte de obelisco e mais uma linda igreja, a Marienkapelle.

Cercada por restaurantes, este é o lugar ideal para fazer um pausa para o almoço. Depois de reabastecer o estômago, é hora de seguir passeio. Saindo para a esquerda da Marienkapelle, pegue a Rua Schustergasse e siga até a esquina com a Domstrasse, onde vai entrar à direita. Em poucos metros você terá chegado à Vierröhrenbrunnen – ou Fonte dos Quatro Tubos -, mais um recanto fotogênico da cidade (foto abaixo).

Turista posa para foto na Fonte dos Quatro Tubos, em Würzburg

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Passando por ela, você chegará à Alte Mainbrücke, a charmosíssima ponte antiga sobre o Rio Meno que lembra muito a famosa Ponte Carlos, de Praga (foto abaixo). Antes de cruzá-la, pare no Pavillon Alte Mainmühle, logo do lado esquerdo da entrada, para tomar uma boa cerveja alemã com vista para o rio. Uma vez do outro lado, prepare o fôlego para subir até a Festung Mariemberg.

A fortaleza, que domina a colina da cidade, servia como residência para os príncipes-bispos antes da construção do Würzburg Residenz. Saia da ponte para a direita, entre logo na primeira à esquerda, a Zeller Strasse, e, já em seguida, na primeira à esquerda novamente, a Tellsteige. A partir daqui é só subir pelo parque até chegar à fortaleza. A caminhada toda, desde o início da ponte, dura cerca de 20 minutos.

Pessoas cruzam a Ponte Alte Mainbrücke, em Würzburg

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Do alto da Festung Mariemberg, construída em 1201 e invadida apenas uma vez ao longo de toda sua longa história, você vai descortinar vistas maravilhosas dos telhados vermelhos da cidade. O acesso à área externa e ao pequeno jardim é livre, e quem tiver interesse em visitar o museu do lado de dentro deve pagar uma entrada de 3,50 euros. De lá, você pode retornar ao seu hotel para tomar um banho e se preparar para a noitada em Würzburg.

A pedida não poderia ser outra que não um local para beber uma variedade sensacional de cervejas artesanais alemãs. Para isso, sugerimos o super discreto Till Eulenspiegel, o pub que fica no porão do hotel do mesmo nome (Rua Sanderstrasse 1A). O lugar não é nada turístico e tem toda pinta de adega medieval, uma delícia. Faça um brinde com a Altbierbowle, especialidade da casa, para celebrar o fim do primeiro dia de roteiro na Alemanha.

Cidade de Würzburg vista do alto da Fortaleza Mariemberg

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar


Roteiro na Alemanha – Dia 5: Rothenburg (Rota Romântica)

Quem está viajando de carro pode acorde bem cedinho para o quinto dia de roteiro na Alemanha, fazer check out no hotel/hostel e pegar a estrada com direção a Rothenburg ob der Tauber. Mas pode esquecer o GPS, porque ele só vai jogar você para as utra rápidas ‘autobahns’ alemãs. Baixe um mapa da Rota Romântica no seu celular ou compre um de papel mesmo para conseguir cumprir o trajeto, que passa por calmas estradas vicinais e atravessa vilarejos minúsculos.

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O caminho está todo sinalizado com placas da cor marrom onde se lê ‘Romantic Strasse’, então não tem muito como se perder.  Você vai passar por Wertheim, Tauberbischofsheim, Lauda-Königshofen, Bad Mergentheim, Weikersheim, Röttingen e Creglingen em uma distância total de 152 quilômetros até o destino final. Pare em todos os recantos que lhe aprouver, mas lembre-se que este é seu único dia para passear Rothenburg, que é um lugar fantástico.

Quem está fazendo o roteiro na Rota Romântica sem veículo próprio vai precisar pegar o trem. O comboio que sai às 8h40 e chega 9h50 é o ideal. Note que não é um trajeto direto, havendo troca de trem em Steinach. As passagens custam 18 euros e podem ser compradas aqui. Seja de carro, seja de trem, vá até o seu hotel/hostel quando chegar para deixar as coisas e poder começar a passear pela cidade (confira aqui nossa sugestão de hospedagem econômica em Rothenburg).

Gerlachschmiede, en Rothenburg, una ciudad destacada en el itinerario por Alemania

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

¡Y prepara tu corazón, porque este pueblo medieval es uno de los puntos destacados del itinerario de la Ruta Romántica y uno de los lugares más fascinantes del mundo! Con estrictas leyes de conservación, la ciudad parece más bien un parque temático medieval, tal es la perfección de sus típicos coloridos edificios de madera, muros, torres, tejados cónicos rojos y placas de hierro fundido.

Rothenburg es minúsculo y el plan desde que llegas hasta la hora de dormir es perderte por los callejones y babear por el total y completo encanto del lugar. Comience en la imponente puerta principal de la ciudad, la Röderturm, y, tras atravesarla, gire hacia la primera calle a la izquierda, Wenggasse. Justo al final encontrarás Gerlachschmiede, una casa medieval con encanto para regalar y vender y que es uno de los rincones más fotogénicos de la ciudad (en la foto de arriba).

Luego gire a la derecha y siga las murallas por la calle Röderschütt. Cuando llegue a la esquina de Untere Schmiedgasse, donde está la torre Siebersturm, gire nuevamente a la derecha. Unos metros más adelante estará Plönlein, la esquina más famosa y postal oficial de Rothenburg. A un lado se ve la Siebersturm, al otro la torre Kobolzeller Turm y, justo en el centro, una casa medieval amarilla.

Un turista posa para una foto en Plönlein, el rincón más fotografiado de Rothenburg

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

É preciso um pouco de paciência para conseguir tirar uma foto, pois o lugar costuma estar lotado e todos querem sua selfie com a esquina mais simpática do planeta. Continuando o passeio, siga pela Untere Schmiedgasse admirando os edifícios típicos, as padarias convidativas, restaurantes com mesinhas nas calçadas, lojas de souvenires, placas de ferro fundido e vitrines multicoloridas.

A rua vai dar na Marktplatz, a praça central da cidade (foto abaixo). Mais uma vez, as construções típicas são uma atração à parte, assim como a bela fonte St. Georgs Brunnen. O edifício branco no centro é a prefeitura, ou Altes Rathaus, construído no século XIV. No lado esquerdo do prédio há uma entrada para a torre – ou Rathausturm -, de onde poderá ter uma bela vista do vale do Rio Tauber e dos telhados vermelhos.

São 220 degraus até o topo e a entrada custa só 2 euros. Depois da subida, siga pela rua da lateral da prefeitura, a  Herrngasse. Você vai passar por outra fonte antiga de destaque, a Herrnbrunnen, e seguirá até o fim da via, que termina na Burg Turm und Tor, ou torre e portão do castelo, em bom português. Trata-se de mais uma das entradas da cidade e, do lado de fora dela, existe um pequeno parque onde você pode aproveitar para descansar admirar a vista do vale do Rio Tauber.

Marktplatz, a praça central de Rothenburg, cidade destaque no roteiro na Alemanha

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Depois, volte para dentro do portão e siga pela rua à sua esquerda, a Trompetergässchen. Logo em seguida, quando ela já se chama Klostergasse, você avistará a vistosa igreja evangélica de Jakobskirche. O destaque deste templo construído entre os séculos XVI e XV são os vitrais e o altar. A entrada custa 2 euros. Após ver a igreja, vamos seguir percorrendo o labirinto de ruelas medievais para ver as antigas torres de defesa e muralhas da cidade.

Saindo de igreja, siga para sua esquerda e dobre na primeira esquina a esquerda, na Rua Klingengasse. Siga em linha reta até o fim dela e você chegará à Torre Klingentor. Em seguida, vá para sua direita para seguir margeando os muros pela Rua Klingenschütt. Em breve, aparecerá uma escada e você poderá subir na muralha – ou ‘aufgang zur stadtmauer’ -, que tem um total de 2,5 quilômetros de extensão ao redor da cidade.

Prossiga pelo alto até chegar à próxima torre, a Galgentor, onde deve descer. Pegue a via que sai logo em frente, a Galgengasse, dobre na segunda à esquerda, a Paradeisgasse, e então na segunda à direita, a Rödergasse. Você sairá em outro recanto encantador da cidade: a Torre Markusturm Röderbogen (na foto abaixo). Ao contrário das outras, esta fica bem no meio da cidade, é encimada por um relógio e abre passagem entre as ruas através de um arco.

Rua de Rothenburg com a Torre Markusturm Röderbogen ao fundo

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Uma fonte e canteiros floridos arrematam o cenário. Vá fazendo todo esse caminho com calma, se deliciando com a cidade e tirando quantas fotos quiser. Ao fim do dia, volte ao hotel/hostel para tomar um banho e sair novamente para jantar. Depois da refeição, não deixe de dar mais uma voltinha por aí para ver a cidade toda iluminada e muito mais calma e deserta do que durante o dia, quando normalmente está superlotada de turistas por todos os lados.

De sobremesa, passe em uma padaria ou casa de doces e compre uma – ou várias – ‘schneeballen’, ou bola de neve. Esse doce é uma tradição de Rothenburg, feito de tiras de massa em formato de bola que são fritas e cobertas de açúcar de confeiteiro. Uma delícia bem ao gosto do paladar alemão, onde o chocolate não costuma ser o protagonista! E, assim, com chave de ouro e estômago cheio, encerra-se seu dia de visita à encantadora  Rothenburg e o segundo de roteiro na Alemanha.

Marktplatz, a praça central de Rothenburg, iluminada à noite

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar


Roteiro na Alemanha – Dia 6: Dinkelsbühl/Landsberg am Lech/Wieskirche (Rota Romântica)

Seu sexto dia de roteiro na Alemanha será de um jeito se você estiver de carro alugado, e de outro se estiver dependendo de trens e ônibus. Vamos primeiro descrever todo o trajeto de carro e, depois, o de trem/ônibus, certo? Quem está de carro vai percorrer duas pequenas cidades históricas e uma atração: Dinkelsbühl, Landsberg am Lech e a Igreja Wieskirche, em Steingaden.

Acorde cedo, esqueça o GPS e se perca pelas estradas vicinais que compõem o trajeto. Nesta primeira parte do dia, você vai passar por Schillingsfürst e Feuchtwangen para chegar até Dinkelsbühl em uma viagem de pouco mais de 50 quilômetros. Esta histórica cidade fundada no século VIII é autenticamente medieval, não tendo sofrido reconstruções pós-guerra. Não perca a Münster St. Georg, uma belíssima igreja gótica com teto abobadado.

Você pode ainda passear pelos prédios coloridos do centro histórico e também percorrer a muralha fortificada que o cerca, com 18 torres e quatro portões.  Depois de conhecer a cidade, é hora de embarcar com destino a Landsberg am Lech. O caminho é feito através de Wallerstein, Nördlingen, Harburg, Rain, Augsburg e Friedberg, em uma viagem de quase 180 quilômetros. Se quiser e tiver tempo hábil, faça uma rápida parada em Nördlingen.

Casal de turistas come comida típica alemã durante festa em Dinkelsbühl

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Você pode subir a torre da Igreja St. Georgskirche para admirar a cratera onde a cidade foi construída. A Torre Daniel tem 350 degraus, 90 metros de altura e cobra 2,50 euros de entrada. Landsberg é uma vila minúscula e adorável que descansa às margens do Rio Lech, quase esvaziada de turistas. A atração aqui é se perder pelo casario do centro histórico e pelas torres e portões das pesadas muralhas medievais que antigamente protegiam a cidade.

Comece pela Hauptplatz, onde verá a Fonte Marienbrunnen e a Torre Schmalzturm, onde você pode subir para ter uma vista de Landsberg (foto abaixo). Depois siga para a Stadtpfarrkirche Mariä Himmelfahrt, uma enorme igreja do século XV adornada por vitrais góticos. Finalize o passeio indo até os portões Sandauer Tor, em estilo renascentista (foto acima); e Bayertor, de 1425.

Aproveite para almoçar em algum restaurante com vista para o Rio Lech. Quando for hora de seguir viagem, prepare-se para percorrer mais 55 quilômetros até a Wieskirche, passando pelas cidades de Hohenfurch, Schongau, Peiting, Rottenbuch e Wildsteig. Conhecida como Wies para simplificar, a Wieskirche é patrimônio mundial da Unesco e uma das igrejas barrocas mais admiradas do planeta, sendo visitada por nada menos do que 1 milhão de pessoas por ano.

Fonte Marienbrunnen e a Torre Schmalzturm, em Landsberg am Lech

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Ela foi erguida no século XVII para abrigar uma estátua de Cristo que teria chorado diante de um pastor e atraía multidões de fieis na época. Seu interior em formado oval é sustentado por oito colunas brancas com decorações douradas em profusão. O teto abobadado foi feito sem sustentação para que parecesse obra divina e é coberto por um magnífico afresco que retrata a ressurreição de cristo. Um lugar realmente lindo de chorar no cantinho.

De volta ao carro, você vai completar o total da Rota Romântica passando pelas cidades de Halblech e  Schwangau antes de chegar a Füssen. São mais 27 quilômetros de estrada para chegar ao ponto final da Rota Romântica, mas não do roteiro na Alemanha! O quarto dia reserva para você as duas principais atrações do passeio: os castelos reais de Neuschwanstein e Hohenschwangau.

Eles se localizam em Schwangau, mas esta é um vilarejo muito minúsculo e com poucas opções de hospedagem e alimentação. Por isso, a preferência por ficar em Füssen, onde há também um simpático centro histórico. Procure um lugar para jantar e, depois, vá para o hotel descansar e se preparar para o último dia do roteiro na Rota Romântica. Confira aqui a sugestão de hospedagem econômica em Füssen do Escolha Viajar.

Igreja Wieskirche, em Steingaden, atração destaque no roteiro na Alemanha

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Para quem está fazendo o roteiro na Rota Romântica sem carro próprio, o dia terá que ser bem diferente. Você vai pegar um trem de Rothenburg para a cidade de Augsburg que sai às 8h05 e chega às 10h30. Note que a viagem não é direta e há troca de vagão em Steinach e em Treuchtlingen. Mesmo assim, a viagem é rápida, e você estará em Augsburg em menos de duas horas e meia. A passagem custa 26 euros e pode ser comprada aqui.

Uma vez lá, procure pela Rathausplatz, a praça que marca o coração da cidade. Nela, você poderá admirar a Fonte Augustusbrunnen, que homenageia o imperador romano Augusto, e o prédio renascentista da Rathaus, ou prefeitura, com suas duas cúpulas. Aproveite a rápida passagem por Augsburg para almoçar na Rathausplatz e se preparar para voltar à estação de trem. Dessa vez, você vai pegar o comboio direto das 15h em direção a Füssen.

Você chegará à última cidade da Rota Romântica às 17h. A passagem custa 23 euros e pode ser comprada aqui. Como você leu mais acima, esta é a cidade usada como base para a visita aos castelos de Neuschwanstein e Hohenschwangau, localizados na cidade vizinha de Schwangau. Aqui os roteiro de carro e de transporte público se encontram de novo e você pode seguir as mesmas recomendações que demos para o primeiro grupo mais acima no texto.

Carro percorre estrada da Rota Romântica, destaque no roteiro na Alemanha

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar


Roteiro na Alemanha – Dia 7: Castelos de Neuschwanstein e Hohenschwangau (Rota Romântica)

É bom acordar cedinho no seu sétimo dia de roteiro na Alemanha, pois você está prestes a conhecer as duas principais atrações ao longo de todo este caminho. De carro, é só setar o Castelo de Neuschwanstein no GPS e percorrer os míseros 4 quilômetros que separam Füssen da cidade vizinha de Schwangau, onde ele está localizado. Há estacionamentos pagos a poucos minutos de caminhada da bilheteria – não é possível estacional de graça!

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Via transporte público, basta pegar o ônibus número 73 (direção Steingaden/Garmisch-Partenkrichen) ou 78 (direção Schwangau). Esses coletivos geralmente tem um letreiro dizendo ‘Königschlösser’, ou castelos reais em bom português. Os ônibus partem em horários regulares da estação de trem de Füssen e você pode comprar o ticket de ida e volta diretamente com o motorista por apenas 2,30 euros.

A parada para descida se chama Hohenschwangau-Alpseestrasse. Uma vez em Schwangau, dirija-se imediatamente à bilheteria dos castelos e prepare-se para possivelmente encarar longas filas de espera, especialmente se estiver viajando na alta temporada de verão (junho-agosto). Uma alternativa é fazer a reserva do ingresso pelo site oficial dos castelos (acesse aqui) e retirá-lo na mesma bilheteria no dia da visita. Não tem filas, mas tem uma taxa extra de 3,50 euros.

Cidade de Schwangau vista do alto do Castelo de Neuschwanstein

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

As visitas tanto a Neuschwanstein quanto a Hohenschwangau são guiadas e feitas com hora marcada. Você pode escolher entre acompanhar um grupo em inglês, alemão ou um grupo com audioguia em português. Os horários com vagas para visitação ainda disponíveis são mostrados em tempo real em um telão no centro de vendas, assim você tem uma ideia aproximada de em qual momento do dia conseguirá fazer o passeio.

O ingresso conjunto para Neuschwanstein e Hohenschwangau sai por 25 euros (fora do pacote, cada um custa 13 euros). Você vai marcar primeiro o tour por Hohenschwangau e, depois, em Neuschwanstein. Não é possível fazer o contrário. Uma vez escolhidos os horários e comprados os tickets, você receberá um mapa com as instruções de como chegar aos castelos e a duração de cada trecho de deslocamento.

Se você perder a hora do seu passeio, não haverá reembolso nem remarcação. As chamadas para entrar nos castelos são feitas 5 minutos antes do horário marcado no ingresso e encerram pontualmente. Depois disso, a catraca eletrônica não vai aceitar seu ticket. Mas, antes de se dirigir ao primeiro castelo – se houver tempo, é claro! -, passe na conveniência que fica na rua da bilheteria e providencie um sanduíche ou qualquer outro tipo de lanche para fazer às vezes de almoço.

Mapa mostra como visitar os castelos de Neuschwanstein e Hohenschwangau

A primeira parada é o Castelo de Hohenschwangau, que fica no alto de uma colina suave localizada logo atrás da bilheteria. Você verá o prédio amarelo em meio às árvores lá no alto com facilidade. A subida até ele não é acentuada e pode ser facilmente feita a pé, mas é um pouco longa. Há duas possibilidades de fazê-la: a primeira é pegando a escadaria cuja entrada fica logo depois do Hotel Müller, à direita. O trajeto degraus acima leva 20 minutos.

Quem não quiser fazer tanta força nas pernas pode optar por seguir pela rua da bilheteria por mais alguns metros, até que ela se bifurca em frente ao lago e, dali, seguir para a direita. Essa via contorna a colina do castelo e deixa você na porta em 30 minutos de uma caminhada agradável e sombreada. Quem não quiser caminhar nem um tiquinho pode optar por subir a bordo de uma carruagem. Elas partem da frente da bilheteria e custam 4,50 euros para cima e 2 para baixo.

O Castelo de Hohenschwangau foi construído pelo pai de Ludwig II, Maximilian II, em 1837. É claro que ele não é tão belo quanto o vizinho Neuschwanstein, mas o prédio em estilo neogótico tem seu charme e aquelas torres de telhados cônicos que costumamos ver nos desenhos da Disney. A visita guiada dura cerca de 30 minutos e passa por meia dúzia de aposentos, sendo alguns decorados com afrescos que representam episódios importantes da história alemã ou lendas tradicionais.

Fonte do jardim do Castelo de Hohenschwangau, em Schwangau

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

No quarto do rei, repare nas estrelas que o jovem e sonhador Ludwig mandou pintar no teto. Todos os móveis são originais e foram usados pelos últimos reis da Baviera. Uma vez terminada a visita interna, você fica livre para circular e fotografar o pequeno, mas simpático jardim do castelo, com sua fonte de leão. Depois, é só descer de volta para a bilheteria, de onde você partirá em outra direção para chegar até a próxima atração.

Neuschwanstein fica na montanha oposta a Hohenschwangau e numa altura bem mais elevada. Para chegar até ele, há três formas. A primeira é caminhando por 40 minutos pela estrada morro acima. Apesar de longo, não é um trajeto muito íngreme e se torna um passeio bem gostoso se você tiver disposição física. A segunda forma é pegar uma das carruagens que partem da frente do Hotel Müller por 6 euros a subida e 3 a descida.

A terceira opção é pegar o ônibus, que faz o caminho até o topo da montanha por uma estrada mais longa e custa 3 euros para ida e volta. Os shuttles partem do estacionamento P4, logo abaixo do Castelo de Hohenschwangau. Mas note que, tanto a carruagem quanto o ônibus não podem chegar até as portas do castelo. Eles deixam você a 10 minutos de caminhada da entrada e é preciso percorrer o trecho final a pé.

Escritório do Castelo de Hohenschwangau, atração do roteiro na Alemanha

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Além disso, as filas de espera para entrar em qualquer um dos dois meios de transporte pode ser muito, MUITO longa dependendo da época do ano em que for feita a visita. Seja qual for a forma que você escolher para subir, garanta estar dentro da área do castelo pelo menos 30 minutos antes da hora marcada para a visita interna. Assim você terá tempo de admirar as vistas deslumbrantes da paisagem ao redor e também do exterior do castelo.

Aproveite a pausa também para fazer um pequeno piquenique e almoçar com vista para este magnífico conto de fadas. Depois é, finalmente, hora de conhecer o interior do magnífico castelo. A visita guiada é realmente curta – 30 minutos – o que pode ser um tanto decepcionante para quem passou horas em filas de ingressos e ônibus. Mas o pouco que se vê, incluindo o quarto onde o Rei Ludwig II viveu e morreu, é garantia de encher os olhos.

Ludwig foi o último soberano do extinto reino da Baviera. Recluso, homossexual, apaixonado por música e pelas óperas de Richard Wagner, ele vivia, para usar uma expressão moderna, no mundo das nuvens. Tanto que decidiu transformar seus devaneios em realidade e, em 1869, planejou e mandou construir um castelo no estilo medieval romântico. Assim foi erguido Neuschwanstein, hoje considerado o mais belo e famoso castelo do mundo.

Patio interior del castillo de Neuschwanstein, atracción del itinerario por Alemania

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Es tan bonito que Walt Disney utilizó Neuschwanstein como base para diseñar su castillo de Cenicienta, que aparece en la animación del mismo nombre de 1950 y que se hizo realidad en el parque temático Magic Kingdom (Estados Unidos). Lamentablemente, Ludwig murió antes de terminar las obras y el interior del castillo nunca se completó debido a los exorbitantes costes. Aun así, quedan algunas estancias de extraordinaria belleza que podrás contemplar durante tu visita.

Destacan la Sala de los Juglares, donde el rey planeaba representaciones de ópera; el Salón del Trono, con su increíble suelo de mosaico; y el dormitorio del soberano, presidido por una gigantesca cama de madera íntegramente tallada en estilo gótico. Después de visitar el interior, busque fuera del castillo las señales que conducen al puente Marienbrücke, a 10 minutos a pie.

Por el camino empezarás a ver hermosas vistas del castillo a medida que te alejas. Este puente estratégicamente construido sobre un desfiladero es el mejor ángulo para admirar Neuschwanstein y también el lugar adecuado para tomar esa foto clásica del castillo. Pero no te quedes atascado al principio del puente, como hace el 99% de los turistas. Pasa entre la multitud, cruza el puente y únete a los senderos del otro lado.

Castillo de Neuschwanstein visto desde el puente Marienbrücke

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Encontre uma brecha na mata de onde possa visualizar a joia inacabada de Ludwig com muito mais calma e espaço. Dá até para fazer outro piquenique se tiver algum lanchinho extra na mochila. Aqui entre nós, acho que uma minigarrafa de champanhe tem tudo a ver com um lugar assim. Sem dúvida alguma, este é o ponto alto do roteiro na Rota Romântica! Não deixe de conferir o nosso texto completo sobre como visitar Neuschwanstein.

Assim termina o passeio pelos castelos e é hora de voltar para Füssen. Se ainda tiver tempo/disposição, aproveite o fim de tarde para uma caminhada pelo centro histórico da cidade. Não é nada que se compare às outras cidades medievais que você já visitou, mas tem suas casinha coloridas, pontes sobre o rio e restaurantes gostosos com mesinhas na calçada. Eles são uma excelente opção para o jantar e para encerrar o sétimo e maravilhoso dia do seu roteiro na Alemanha.

Casas coloridas são destaque no centro histórico de Füssen, última cidade da Rota Romântica

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar


Roteiro na Alemanha – Dia 8: Füssen/Munique

No oitavo dia de roteiro na Alemanha, é hora de deixar a Rota Romântica para trás e tomar o rumo de Munique. De carro, são 132 quilômetros de estrada em direção ao noroeste – e agora pode se jogar nas ‘autobahns’ sem medo. Uma vez na cidade, deixe as malas no hotel e vá entregar o carro alugado, pois ele não será mais necessário no seu roteiro na Alemanha. Munique é nossa última parada e todas as atrações da cidade podem ser percorridas a pé ou de metrô.

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Quem não estava com um veículo pode optar por ir de Füssen até lá de ônibus ou de trem, sendo que o primeiro é mais barato mais um pouco mais complicado que o segundo. Há coletivos da empresa FlixBus que percorrem o trajeto ao menos duas vezes por dia. A viagem dura de 2h30 a três horas e as passagens custam a partir de 8 euros. Você pode comprar a sua aqui. Já os trens saem de hora em hora todos os dias.

A viagem leva duas horas e as passagens custam a partir de 22 euros. Você pode comprar a sua aqui. Uma vez na cidade, faça check in, deixe suas coisas no hotel e se prepare para a primeira noite na capital da cerveja! Confira nossa sugestão de onde ficar em Munique e gastar pouco aqui. Munique é a capital informal do sul da Alemanha e uma cidade que mescla ares medievais com a grandiosidade do antigo reino da Baviera e os episódios sombrios das Grandes Guerras.

Pôr do sol em ponte da cidade de Munique, destaque do roteiro na Alemanha

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Mas nada marca tanto essa cidade quanto o inquestionável título de capital mundial da cerveja! Afinal, foi lá que nasceu a Oktoberfest, que continua sendo celebrada todos os anos. Além disso, é o berço e sede de algumas das cervejarias mais famosas do mundo, como Augustiner, Hofbräu e Paulaner. Por isso, nossa sugestão para a primeira noite na cidade é fazer o que todos fazem quando estão na cidade: beber em um ‘biergarten’!

Los ‘Biergartens’, o cervecerías al aire libre, son espacios abiertos donde la gente se reúne para beber y comer comida típica alemana. Normalmente operan entre frondosos árboles en un parque o plaza, donde los visitantes comparten decenas de mesas de madera. Las jarras de cerveza son siempre de un litro y no son muy baratas (unos 8 euros), pero la diversión vale el precio.

Jarras de cerveza de barril y pretzels en una de las mesas de la taberna al aire libre Augustiner-Keller en Munich

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Por lo general, en cada jardín sólo se vende una marca de cerveza, siendo las seis principales cervecerías de Múnich Augustiner, Hofbräu, Paulaner, Hacker-Pschorr, Löwenbräu y Spaten. El aperitivo más popular para acompañar la cerveza de barril es el pretzel, que en alemán es de tamaño gigantesco y muy salado. No te sorprendas al ver a muchos alemanes vistiendo trajes tradicionales en los ‘biergartens’, ya que son lugares de tradición.

Para el primer día en Múnich recomendamos el Augustiner-Keller. Menos turístico y muy popular entre los locales, tiene capacidad para 5.000 personas, lo que lo convierte en el tercero más grande de la ciudad. El jardín está situado fuera del centro, pero cerca, y hay tres estaciones de metro muy cerca (Stiglmaierplatz, Königsplatz y Karlsplatz). Después de beber tantas tazas como quieras, vuelve al hotel a dormir y recuperarte, jeje.

Una multitud llena la cervecería al aire libre Augustiner-Keller en Múnich

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar


Roteiro na Alemanha – Dia 9: Munique

Último dia de roteiro na Alemanha, dia de explorar mais a fundo a história e a cerveja de Munique, hehe. O passeio começa pela Michaelskirche, ou Igreja de São Miguel, um solene templo renascentista de 1597 (foto abaixo). Ele fica em pleno calçadão comercial da Kaufingerstrasse, número 52, no centro histórico de Munique, também conhecido como Altstadt. Os destaques desta igreja são o teto abobadado sem suporte e o túmulo de Ludwig II, o rei que construiu Neuschwenstein.

Seguindo o passeio, basta caminhar mais cinco minutos pela Kaufingerstrasse e você chegará à Marienplatz, ou Praça de Maria em bom alemão. Este espaço cercado por construções marcantes é o coração e ponto de encontro da cidade desde, nada menos, do que 1158. No centro da praça está a Mariensäule, uma coluna construída em 1638 para comemorar a vitória das forças alemãs sobre as suecas durante a Guerra dos 30 Anos.

Em seu topo, há uma bela estátua dourada da Virgem Maria sobre uma lua crescente. Um pouco mais adiante, você avistará a Fischbrunnen, uma fonte de fundo azul que borbulha tranquilamente. O lado leste da Marienplatz é dominado pela Altes Rathaus, ou Antiga Prefeitura, cujo prédio mais lembra uma igreja branca. Trata-se da terceira reconstrução do edifício histórico, erguido em 1460 e destruído primeiro por um raio e, depois, pelos bombardeios da Segunda Guerra.

Teto abobadado sem suporte da Igreja Michaelskirche, em Munique

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Hoje, abriga o Museu do Brinquedo (10h às 17h30, 4 euros). Mas a grande atração da Marienplatz é, sem dúvidas, a imponente Neues Rathaus, ou Nova Prefeitura. Ironicamente, ela foi construída em 1874, mas em estilo neogótico e parece muito mais velha do que a Antiga Prefeitura. Sua fachada escura de 100 metros de comprimento é decorada com gárgulas, estátuas e um dragão escalando uma das torres.

A principal delas é a torre do relógio, que tem 85 metros de altura e pode ser visitada de elevador (9h às 19h, 2 euros). E este não é um relógio qualquer. Trata-se do Glockenspiel, considerado a segunda atração turística mais decepcionante do mundo – quer saber quais são as outras? Clique aqui! Todos os dias, às 11h e às 12h (também às 17h de março a outubro), centenas de viajantes param em frente ao prédio para ver o mecanismo em funcionamento.

São 43 sinos e 32 estátuas de madeira que ilustram um torneio de cavaleiros realizado em 1568. Muito engenhosos os bonequinhos, mas realmente sem graça. Para ter a melhor vista da Marienplatz, não deixe de subir à torre da Peterskirche, ou Igreja de São Pedro, que fica a meia quadra de distância – nos fundos da loja da Swarowski, Rua Rindermarkt 1. A entrada custa 1,50 euros e dá direito a subir os 306 degraus do templo mais antigo da cidade (erguido em 1150).

Praça Marienplatz vista da torre da Igreja Peterskirche, em Munique

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Lá do alto dos 92 metros, a visão panorâmica compensa qualquer esforço. Depois de apreciá-la, aproveite para visitar a igreja por dentro e admirar o altar gótico, o afresco barroco e as esculturas rococós. Saindo da igreja, vá para a sua esquerda e entre na primeira rua, a Petersplatz. Quando ela bifurcar, logo adiante, siga pelo lado direito, depois dobre na primeira à direita e na primeira à esquerda e, novamente, na primeira à direita.

Ufa, e nem adianta buscar pelas placas porque todas essas ruas se chamam Viktualienmarkt, o nome do movimentado mercado que você vai visitar. São algumas quadras de restaurantes e lancherias a preços não muito econômicos, mas que valem uma pausa para o almoço. Afinal, não é todo dia que se pode comer em um dos maiores mercados de rua da Europa. Se for verão, aproveite o ‘biergarten’ que funciona ao redor do mastro com listras brancas e azuis – as cores da Baviera.

São 600 lugares para sentar, sendo que uma marca de cerveja diferente é servida a cada seis meses, num rodízio entre as seis que citamos acima. A pedida não poderia deixar de ser o tradicional joelho de porco – ou ‘eisbein’ em alemão -, acompanhado de salada de batatas e de um canecão de cerveja. De pança cheia, hora de seguir com o roteiro na Alemanha. Volte para a frente da Peterskirche e agora siga para o lado direito da entrada da igreja pela Rua Rindermarkt.

Multidão lota o 'biergarten' do mercado Viktualienmarkt, em Munique

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Ela vai passar pelo lado direito da Marienplatz e virar Dienerstrasse (duas quadras), depois Residenzstrasse (uma quadra). Em menos de 10 minutos de caminhada, você estará na Max-Joseph-Platz e verá, na sua direita o Bayerische Staatsoper, ou Teatro Nacional (foto abaixo). O imponente prédio em estilo grego tem uma história ao mesmo tempo trágica e engraçada. Sua primeira versão pegou fogo em 1823, mas a água da cidade estava congelada pelo inverno.

Então, os moradores tentaram apagar o incêndio usando o segundo líquido mais presente na cidade: a cerveja. Claro que não deu certo e o prédio acabou destruído. A segunda versão foi destruída pelos bombardeios da Segunda Guerra – assim como 90% da cidade – e o teatro que se vê hoje na praça é de 1963. Ao lado esquerdo dele fica o imponente Residenz. O palácio reflete o poder e o esplendor do clã Wittelsbach, que viveu no local entre 1385 e 1918.

O local hoje abriga um imenso museu sobre a história de Munique e da Baviera, com mais de 90 cômodos abertos ao público e que leva ao menos duas horas para ser visitado. Se é do seu interesse conhecê-lo, as entradas custam 7 euros. Se não, não deixe de dar uma espiada pelo menos na fachada imponente e nas quatro imensas estátuas de bronze em forma de leão que vigiam a entrada. Para mais informações, acesse aqui o site do palácio.

Teatro Nacional, en Munich, una ciudad destacada en el itinerario alemán

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Mucha gente se frota las manos sobre ellos para tener buena suerte, así que siéntete libre de hacerlo. Continuando con el día en Múnich en este itinerario por Alemania, la siguiente parada es el Englischer Garten, uno de los parques urbanos más extensos del mundo (es más grande que el Hyde Park de Londres y el Central Park de Nueva York). Cruce en diagonal hacia la derecha a través del parque en la parte trasera de la Residenz, el Hofgarten, y entre en el pasaje subterráneo que conduce directamente al Englischer Garten o Jardín Inglés.

Puedes pasear por él hasta hartarte, pero para aquellos que no quieran cansarse sin saber qué ver a lo largo de sus 5 kilómetros de longitud, os proponemos una ruta. La primera parada es Eisbachwelle, una inusual ola continua en la que se puede surfear durante todo el año. Se encuentra en el cruce del arroyo Eisbach con la avenida Prinzregentenstrasse, dejando el paso subterráneo a la derecha, justo después de la galería Haus der Kunst.

También puedes pasar por el Japanisches Teehaus, una casa de té japonesa al borde de un lago; seguido de un amplio césped popular para la práctica de deportes y llegando a una pequeña colina. Está el Monopteros, un pequeño templo griego que ha sido muy fotografiado y desde donde se puede ver el jardín un poco más arriba. Finalmente, desciende la colina hasta otro punto oriental en medio del jardín inglés. Es irónico, ¿verdad?

Jarras de cerveza de barril en la taberna al aire libre Chinesischer Turm, en el Englischer Garten, en Munich

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Estamos hablando de la Chinesischer Turm, o Torre China, que marca la ubicación del segundo ‘biergarten’ más popular de la ciudad. Debido a la corta distancia de la universidad, el lugar atrae a menudo, además de turistas, a un público más joven. La Chinesischer Turm se desarrolla alrededor de una torre de estilo pagoda china y tiene capacidad para nada menos que 7.000 personas. La cerveza que se sirve es Augustiner.

Después podrás volver a tu hotel, si lo deseas, para darte una ducha y dejar que el alcohol baje, ya que la noche tendrá mucho más que hacer antes de finalizar el itinerario en Alemania. La elección para cenar y tomar una cerveza es el mundialmente famoso Hofbräuhaus, situado muy cerca de Marienplatz y de fácil acceso (Am Platz, 9). En su interior medieval, decorado con flores y banderas con los colores bávaros, cientos de turistas se disputan una mesa.

El restaurante cobra un alto precio por su cerveza, que se sirve allí desde 1644: el litro cuesta 8,90 euros. Pero es esa oportunidad en la vida la que no puedes perder. Las opciones de comida de la carta son muy variadas, desde panes para picar hasta platos completos típicos bávaros. Los precios son muy razonables, pero si planeas cenar, es una buena idea reservar mesa. Para obtener más información, visite el sitio web de la cervecería . ¿Podría haber una mejor manera de terminar el itinerario en Alemania???

Turista bebe cerveza en la cervecería Hofbräuhaus, la más tradicional de Múnich

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar


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Casal bebe cerveja em Munique, cidade destaque no roteiro na Alemanha

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

*** O Escolha Viajar esteve na Alemanha em julho de 2015 ***