Fronteiras da América Central por terra: o guia definitivo

América Central

Um pequeno istmo que liga as Américas do Setentrião e do Sul, a América Mediano pode até parecer diminuta no planta, mas é uma gigante no que diz saudação a sua cultura, natureza e história. Repleta de praias de cartão-postais, vulcões ativos e dormentes, ruínas de civilizações pré-colombianas e uma pluralidade de povos de dar inveja, o lugar atrai turistas do mundo inteiro que aproveitam a intervalo para cruzar as fronteiras da América Mediano por terreno.

Muitos deles aproveitam a intervalo geográfica para percorrer os países da região de uma tacada só. Outros, estão no meio de uma travessia maior, muitas vezes em uma viagem dos sonhos pelo continente americano. Seja qual for o caso, preparei um guia sobre porquê viajar pela América Mediano por terreno e cruzar fronteiras do Panamá, Costa Rica, Nicarágua, Honduras, El Salvador, Guatemela e Belize sem ter que quebrar muito a cabeça.

Porquê cruzar as fronteiras da América Mediano por terreno?

Mesmo que no planta a intervalo entre o ponto A e o ponto B não pareçam tão grandes, o tempo que você vagar para cruzá-la pode equivaler ao de ir de São Paulo a Recife ou alguma outra viagem gigante no Brasil. Isso porque esse pequeno pedaço de terreno que chamamos de América Mediano é extremamente montanhoso e as estradas repletas de curvas, o que aumenta em muitos quilômetros as distâncias em risca reta.

Isso sem falar em questões sociais e políticas que podem afetar a viagem. Com governos instáveis e muitas vezes ineficientes, você pode enfrentar estradas ruins, bloqueios e greves. É evidente que a própria América Mediano não é um conjunto homogêneo e há contrastes regionais muito marcados mesmo em um território tão pequeno quando comparado, por exemplo, com a América do Sul. Isso quer expressar que há partes ali em que você vai se sentir em Miami e outras em que você vai tomar um choque de América Latina. Se isso pode intercorrer até mesmo dentro de um país, que dirá à medida em que você vai cruzando fronteiras.

Eu, que nem guiar dirijo, não posso ajudar com muitas dicas pra quem vai fazer o trajeto de carruagem, embora as informações sobre fronteiras aí embaixo e outras dicas gerais sejam úteis para todo mundo. Mas se você vai fazer o trajeto utilizando transporte coletivo, a empresa Tica Bus faz rotas por toda a América Mediano e tem opções interessantes de passagens, nas quais você pode comprar um trecho mais longo e parar por alguns dias no meio do caminho antes de seguir viagem.

Por exemplo, eles não fazem a viagem direta entre Cidade do Panamá e Manágua, mas vendem bilhetes com esse trajeto. Assim, você “ganha” uma paragem obrigatória em San José, na Costa Rica, onde você precisaria trocar de ônibus. Só que você não necessariamente precisa pegar o segundo ônibus no mesmo dia, pode passar uns dias lá antes de seguir para a Nicarágua. Essa é uma boa forma de saber a América Mediano se você conseguir programar essas datas com antecedência (e entender as rotas oferecidas no site deles, que pode ser um tanto quanto confuso).

Peñas Blancas, na Nicarágua: fronteira terrestre com a Costa Rica

Peñas Blancas, uma das fronteiras da América Mediano, entre a Nicarágua e a Costa Rica. Foto: Wollertz, Shutterstock

A Tica não é a única empresa que circula entre os países da América Mediano e tampouco é a mais barata (as passagens na classe turista variam entre 50 e 75 dólares; em ônibus locais pode custar entre 25 e 40 dólares), mas é a mais voltada para viajantes internacionais e, entre as que eu experimentei no continente, a que tinha a melhor estrutura.

Se você prefere forrar, o melhor é ir até a rodoviária e perguntar pelas empresas que fazem o trajeto desejado e confrontar os preços ali mesmo, já que muitas vezes é difícil encontrar todas essas informações online. Em alguns países, porquê o Panamá e a Costa Rica, os ônibus locais são novos, limpos e confortáveis. Em outros, porquê a Guatemala, você pode enfrentar mais perrengues. Uns amigos meus chegaram a permanecer 30 horas em um ônibus duvidoso na Nicarágua, mais por culpa das estradas que do veículo em si, mas aí o nível de conforto que você tem pode fazer a diferença na hora de escolher, né?

Para as rotas mais turísticas há também a opção dos shutters privados, vans que levam passageiros pelos trajetos mais famosos da região. O serviço é normalmente vendido em agências de viagem e pode ser consideravelmente mais custoso que os ônibus públicos, mas tem a vantagem de você não precisar desvendar as coisas por conta própria na hora de cruzar a fronteira. Quando eu fui passar de Puerto Viejo para Bocas del Toro, comecei o trajeto sozinha, mas acabei pagando 20 dólares para o motorista de uma van que eu encontrei na imigração para terminá-lo.

Eu teria gastado uns 10 dólares a menos se tivesse seguido na raça, mas meu tramontana envolveria pegar um táxi até a rodoviária mais próxima, esperar pelo horário do próximo ônibus para Almirante, pegar outro táxi até o cais e de lá um navio para Bocas Town. Tudo isso tendo que negociar tarifas, desvendar os lugares corretos e carregando duas mochilas, logo o dispêndio/favor do serviço me pareceu vantajoso. Mas essa é uma situação que você pode investigar caso a caso, já que em outras fronteiras você não tem trabalho nenhum a não ser descer do ônibus para ter o passaporte carimbado e depois subir novamente até o tramontana final.

É seguro cruzar as fronteiras da América Mediano por terreno?

Porquê eu falei, a América Mediano é uma região heterogênea e cada país tem seu próprio contexto e peculiaridades. Alguns deles, porquê El Salvador, Honduras e Guatemala, têm a renome de serem perigosos e violentos e por isso acabam de fora do roteiro de muita gente. Se essa for sua opção, eu entendo. Mas preciso também expressar que há muito sensacionalismo nas notícias que chegam até nós e que, em universal, as regiões turísticas, mesmo desses países, não são mais inseguras que qualquer outro lugar turístico da América Latina. Falei um pouco sobre segurança em El Salvador cá, caso você esteja cogitando incluir o país na viagem.

De maneira universal, me pareceu sim, bastante seguro fazer essa viagem e cruzar as fronteiras da América Mediano por terreno, e posso expressar que não vivi ou presenciei nenhuma situação que me fizesse sentir em risco de qualquer violência. Ainda assim, há algumas recomendações a serem levadas em consideração.

Alguns países da América Mediano sofrem com instabilidade política, que pode eclodir, de maneira mais ou menos intensa, quando a gente menos espera. Por isso, é importante seguir a situação atual antes de viajar a cada país. Por exemplo, meu roteiro original incluía Honduras, mas acabei excluindo o país depois do golpe de estado sofrido por ele em 2017, que desencadeou uma série de protestos e repressões violentas.

O argumento mais potente que me levou a desistir da viagem foi ser desencorajada por hondurenhos a visitar o país naquele momento. E aí está outra regra que eu sempre levo comigo ao visitar lugares considerados problemáticos: escutar os moradores locais. No final, passei por Honduras somente para chegar à Nicarágua, e só desci nas fronteiras do país para imigração. Ficou para a próxima.

Era fevereiro de 2018 e a Nicarágua era um país que passava por dias perfeitamente normais e, desde a superfície, parecia que tudo ia muito muito, obrigada. Menos de três meses depois, o país parecia ter mergulhado no completo caos político, com protestos violentos que terminam com dezenas de mortos por culpa de uma polêmica reforma na previdência social e o uso excessivo de força por secção do governo. Não sei expressar se isso poderia inviabilizar uma viagem ao país nesse momento, mas é somente um exemplo de porquê as coisas podem mudar rápido nessa secção do mundo.

Placa de Bem Vindo à Honduras, na fronteira

Apesar da instabilidade, cruzar as fronteiras da América Mediano é seguro para viajantes. Foto: meunierd, Shutterstock

Quanto à segurança pública, basta adotar as precauções básicas que a gente já tem em qualquer cidade brasileira ou mundo afora: evitar lugares ermos e escuros se estamos sozinhos, não se meter em vizinhanças que você não conhece muito muito, não dar muita pinta com objetos de valor e não tirar os olhos das suas coisas nem por um momento.

Documentos necessários para cruzar fronteiras da América Mediano por terreno

Os países da América Mediano não fazem secção do negócio que o Brasil tem com os vizinhos da América do Sul, para viajar com a identidade. Por isso, é necessário levar um passaporte válido para entrar em todos os países da região. Nenhum deles pede visto para brasileiros, mas alguns podem cobrar taxas de ingresso na hora de passar pela imigração.

Esses valores variam de país para país e podem ser pagos em dólar ou em moeda sítio (ver inferior). Ligeiro também sempre com você o Certificado Internacional de Vacinação contra Febre Amarela e um comprovante de saída do país (pode ser somente um suplente de voo).

Não há taxas de ingresso ou saída, mas podem exigir passagem de saída do país e comprovação de fundos suficientes para deter a viagem. Brasileiros vacinados devem apresentar certificado de  vacinação. Não-vacinados deverão se vacinar no país,  gratuitamente. É preciso também preencher um formulário sanitário. A ingresso dá direto a 180 dias de permanência.

Não há taxa de ingresso, mas é preciso remunerar um imposto de 8 dólares no momento da saída. Exigem passagem de saída na imigração e um comprovante de no mínimo de 10 dólares por dia de estadia, para deter os gastos da viagem. É preciso também preencher um Passe de Saúde e apresentar certificado de vacinação contra COVID. Não-vacinados devem apresentar também uma apólice de seguro. Depois passar pela imigração, você terá recta de permanecer por 90 dias.

É necessário remunerar uma taxa de 12 dólares para entrar no país e, em alguns casos, 1 dólar a mais, de inspeção aduaneira. Para trespassar, há uma taxa de 2 dólares. É preciso apresentar um inspecção RT-PCR negativo feito até 96h antes da chegada e os passageiros podem ser submetidos a exames médicos. Um formulário de saúde do governo precisa ser preenchido até 7 das antes da viagem.

A Nicarágua faz secção de um grupo denominado CA-4, que compreende também os países Honduras, Guatemala e El Salvador. Na imigração, você recebe uma permissão de 90 dias para permanecer nos países desse grupo (igual ao Espaço Schengen, na Europa).

Há uma taxa de ingresso de três dólares e uma permissão de estadia de 90 dias entre os país do CA-4. Ainda que você venha de outros países do CA-4, a taxa precisa ser paga. Exclusivamente viajantes de fora da espaço de cumeeira risco para Covid são aceitos. É preciso apresentar teste RT-PCR ou um certificado de vacinação completo e preencher um formulário de saúde do governo.

Não há nenhuma exigência específica para a imigração, basta o passaporte válido e o comprovante de vacina contra a febre amarela. Se você vem por terreno, não há taxa de ingresso. No aeroporto é cobrado um valor de 10 dólares na ingresso. Não há exigências adicionais devido à Covid.

Oficialmente não há taxas de ingresso ou saída, mas nas fronteiras por terreno há relatos de tentativas de roubo ou golpe por secção dos policiais. É preciso apresentar teste RT-PCR ou um certificado de vacinação completo.

É cobrada uma taxa de 15 dólares na saída do país, mais um imposto de 3,75 dólares para ajudar na preservação das áreas protegidas, na imigração por terreno. Quem sai do país do avião já paga esses impostos embutidos no valor da passagem. É preciso apresentar um teste RT-PCR feito até 96h antes da chegada. Os turistas são obrigados a reservar e se hospedar em uma adaptação Gold Standard aprovada. Uma lista de hotéis aprovados pode ser acessada cá.

Porquê cruzar a fronteira do Panamá e Colômbia: dá pra fazer por terreno?

A fronteira entre o Panamá e a Colômbia é a única em que é impossível fazer a travessia por terreno. Muita gente, inclusive eu, gasta horas na internet tentando desvendar um caminho viável, por isso eu já vou ser muito direta para poupar seu tempo: não dá. O ponto em que os dois países se unem é o único ponto, da Argentina até o Canadá, em que a estrada Panamericana é interrompida. A espaço é coberta por uma densa floresta que – dizem por ali – está dominada por narcotraficantes. Por isso, já pode tirar o cavalinho da chuva de uma vez. E, já que não se pode passar por terreno, só nos resta a chuva e o ar.

Voar é a maneira mais rápida e econômica de travessar do Panamá para a Colômbia e vice-versa. A Despensa Air e Avianca oferecem vários voos diários por entre 100 e 200 dólares de e para Cartagena, Bogotá e outras cidades da Colômbia. Essa também é, no entanto, a maneira mais sem perdão.

Se você tiver uma grana sobrando e quiser ter uma experiência mais interessante, dá para fazer a travessia de navio. Existem diversas agências de viagem que fazem o trajeto, que custa entre 400 e 500 dólares e dura quatro dias, com recta a paragem no paradisíaco arquipélago de San Blás e refeições incluídas (muitas vezes preparadas com peixes pescados na hora).

Dá pra fazer tudo isso por conta própria, sem contratar sucursal e negociando diretamente com os barcos nos portos, e fica em torno de R$ 1500 por pessoa, mas essa só é uma opção recomendada se você quer façanha, porque é um processo meio complicado. Os blogs Mundo Sem Término e Viajes y Cosas Así fizeram desse jeito e contam porquê foi.

Há informações desencontradas na internet sobre uma suposta jangada que faz essa travessia em 24 horas. Investiguei o ponto e descobri que uma empresa, a Ferry Xpress, chegou a oferecer o serviço por um breve período, mas já foi interrompido.

Porquê cruzar a fronteira da Costa Rica e Panamá pelo Caribe ou pelo Pacífico

As instruções inferior estão no sentido Costa Rica – Panamá, mas também funcionam se feitas no sentido inverso.

  • Pelo Caribe: É preciso chegar à cidade fronteiriça de Sixaola. Saindo de Puerto Viejo, pegue o ônibus que para no ponto principal de Puerto Viejo, ao lado do Moca La Paragem e em frente ao escritório onde se compram os tickets. A passagem custa 3 dólares e a viagem dura 50 minutos. Ao chegar na rodoviária de Sixaola, desça do ônibus e procure por um pequeno “escritório” no qual você precisará remunerar o imposto de saída. O lugar não parece zero solene, é somente uma vendinha pequena, por isso pergunte ou somente siga as outras pessoas no seu ônibus que provavelmente estarão fazendo o mesmo caminho. Com o comprovante de pagamento em mãos, siga em direção à ponte, onde fica o escritório da imigração. Você precisa entrar na fileira para registrar sua saída do país.

Foto de ponte da fronteira do Panamá

Travessia da ponte que liga o Panamá à Costa Rica do lado do Caribe é uma das mais famosas fronteiras da América Mediano. Foto:  Fotos593 Shutterstock.

Depois, atravesse a ponte para entrar no Panamá. Do seu lado recta estará o escritório da alfândega. Passe por lá primeiro para preencher o formulário de ingresso. Depois, do lado esquerdo da ponte, estão os guichês de imigração. Com o passaporte carimbado, pegue um táxi em direção à rodoviária de Changinola e, de lá, você pode pegar um ônibus para Almirante (para quem vai a Bocas del Toro) ou outros destinos do país.

  • Pelo Pacífico: Não tenho uma descrição tão detalhada dessa fronteira, mas se você cruza pelo Pacífico desde a Costa Rica, precisa chegar a Paso Canoas, que é a fronteira com o Panamá e, daí pegar um micro-ônibus até David, no Panamá. Algumas linhas que descem pela Panamericana levam diretamente a David. Portanto, basta descer na fronteira, passar pela imigração e voltar a subir no ônibus.

David é uma ótima escolha porque é uma cidade relativamente grande que tem muitas linhas de ônibus para o resto do país. Por isso, se você vai pular Bocas del Toro e seguir diretamente para a Cidade do Panamá, o melhor que você pode fazer é passar por David, porque há muito mais ônibus por dia que em Changinola ou Almirante. Mas se você está descendo pelo Pacífico e quer cruzar para o Caribe para chegar à Bocas, também convém fazer esse trajeto, indo a David primeiro e de lá pegar uma van para Almirante.

Fronteira da Nicarágua e Costa Rica

A cidade fronteiriça é Peñas Blancas, do lado da Nicarágua. Você consegue comprar ônibus diretos e diversas empresas de San José ou Alajuela, na Costa Rica, a Manágua, León ou Granada e até outras cidades da Nicarágua e vice-versa. Isso torna a travessia muito mais fácil, porque os funcionários da companhia de ônibus sempre dão assistência na hora da imigração, indicando para onde você deve ir, qual o valor das taxas e outras coisinhas úteis. E, nessa fronteira em pessoal, isso é interessante porque é tudo um pouco confuso.

Pra estrear, dá caminhadinha boa entre os pontos de imigração dos dois países e você precisa fazer isso com as mochilas, porque têm que passar pela alfândega. O ônibus em que eu estava nos levou de um ponto a outro, mas algumas empresas podem pedir para você caminhar e galgar a fronteira a pé. Por sorte, a fronteira é movimentada e há muita gente na mesma situação, assim porquê ônibus e caminhões, logo dá pra sacar pra onde você tem que ir. As pessoas que oferecem ajuda vão te cobrar por isso. Se você estiver saindo da Costa Rica, há uma taxa de 8 dólares.

Fronteira de El Salvador e Honduras

Há diversos pontos de fronteira entre El Salvador e Honduras. Um dos mais comuns entre turistas que atravessam a espaço é El Poy, porque é a mais próxima das ruínas de Copán, em Honduras. Se você vem de El Salvador, tem que pegar um ônibus até El Poy. A viagem dura três horas. De lá, basta descer do ônibus e caminhar até o posto de imigração. Caminhar mais um pouco e registrar a ingresso em Honduras. É preciso remunerar uma taxa de 3 dólares para entrar no país.

Do lado hondurenho não há muita coisa, mas você pode pegar um táxi até Ocotepeque e de lá seguir para Santa Rosa de Copán, que é o que a maioria das pessoas faz. Eu, porquê disse, pulei o país e segui de ônibus para a fronteira com a Nicarágua.

Fronteira de Honduras e Nicarágua

Porquê eu saí de El Salvador em um ônibus da Tica que me levou até a fronteira de Honduras, esperou que eu atravessasse, me pegou do outro lado e me levou até a fronteira com a Nicarágua, repetiu o processo e, no final, me deixou na rodoviária de Manágua, todo o movimento de cruzar esses dois países foi muito simples. Quem faz por conta própria gasta menos, mas tem que trocar de meio de transporte algumas vezes mais, incluindo umas bici-táxi que levam de Guasale (Honduras) até a fronteira.

No meu caso, a única questão cá foi burocrática: a fronteira da Nicarágua foi a mais chatinha entre as que eu atravessei na viagem. É preciso remunerar uma taxa de ingresso de 12 dólares e eles demoraram bastante a liberar o passaporte e as malas.

Se vocês têm informações sobre as fronteiras da América Mediano que faltam neste texto, por obséquio, deixe um observação e ajude a fazer esse guia mais completo.

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